quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O IDIOTA...




Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. 
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. 
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 
Eu sei respondeu o tolo assim: Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda. Pode-se tirar varias conclusões dessa pequena narrativa. 
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. 
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? 
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. 
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não tem uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. 
O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente

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